Espaços de nossas solidões
44 desenhos produzidos em guache, pastel, bastão oleoso e lápis marcador de cera s/ papel, com dimensões de 21 cm x 15 cm cada, apresentados em uma composição de quatro fileiras com o total de 86 cm de altura por 170 cm de largura.
O arco se manifesta a partir de dois pontos que se ligam em curva e constróem uma passagem, um caminho, um vão. Ele sustenta o peso da estrutura, emoldura a paisagem, é uma espécie de ganganta para o desconhecido. Na história da arquitetura esse elemento estrutural se reveste freqüentemente de importantes significados simbólicos, em especial em edifícios religiosos. A geometria do arco ogival, está associada ao vesica piscis (ou ichtus), figura geométrica que no cristianismo simboliza a mediação de opostos, enquanto na tradição erudita islâmica, o arco seria a conciliação entre céu e terra, ser humano e deus.
Os arcos são portais, que atravessam mundos e existências, anunciando um outro lado possível - luz – sombra - vazio – paisagem.
O desenhos da série “Espaços de nossas solidões” partem da observação de arcos presentes em estruturas arquitetônicas de diferentes culturas e momentos históricos. Em cinzas, pretos e brancos, texturas, brilhos e opacidades, os arcos não são representados na sua totalidade, mas em recortes quase fotográficos, como um jogo de encaixes que apontam para um espaço íntimo.
44 desenhos produzidos em guache, pastel, bastão oleoso e lápis marcador de cera s/ papel, com dimensões de 21 cm x 15 cm cada, apresentados em uma composição de quatro fileiras com o total de 86 cm de altura por 170 cm de largura.
O arco se manifesta a partir de dois pontos que se ligam em curva e constróem uma passagem, um caminho, um vão. Ele sustenta o peso da estrutura, emoldura a paisagem, é uma espécie de ganganta para o desconhecido. Na história da arquitetura esse elemento estrutural se reveste freqüentemente de importantes significados simbólicos, em especial em edifícios religiosos. A geometria do arco ogival, está associada ao vesica piscis (ou ichtus), figura geométrica que no cristianismo simboliza a mediação de opostos, enquanto na tradição erudita islâmica, o arco seria a conciliação entre céu e terra, ser humano e deus.
Os arcos são portais, que atravessam mundos e existências, anunciando um outro lado possível - luz – sombra - vazio – paisagem.
O desenhos da série “Espaços de nossas solidões” partem da observação de arcos presentes em estruturas arquitetônicas de diferentes culturas e momentos históricos. Em cinzas, pretos e brancos, texturas, brilhos e opacidades, os arcos não são representados na sua totalidade, mas em recortes quase fotográficos, como um jogo de encaixes que apontam para um espaço íntimo.