Lembrancinha, 2010
Instalação composta por 36 fotografias, acomodadas em caixas de acrílico
8,5 cm x 270 cm
Como podemos guardar o tempo?
Estar próxima ao céu durante uma viagem de avião, me fez pensar que suas sutis mudanças cromáticas determinavam uma espécie de ritmo temporal e a composição, que variava de um azul profundo a um cinza nebuloso, me ecoava múltiplas lembranças. Querendo perpetuar a efemeridade daquelas pequenas sensações, decidi registrar a dinâmica de imagens, que funcionavam como metáfora da singularidade de cada instante vivido, meus pedaços de vida. O céu, talvez um dos temas mais recorrentes da história das imagens, muito bem representado por Stieglitz, aqui é registrado apenas por alguns minutos e é visto no horizonte, numa relação que ultrapassa a sua distância natural com relação ao homem. Lembrancinha demonstra o fluxo do tempo e cada fotograma é guardado como uma relíquia, para ser lembrada, ou para criar novas lembranças em quem as observa.
Instalação composta por 36 fotografias, acomodadas em caixas de acrílico
8,5 cm x 270 cm
Como podemos guardar o tempo?
Estar próxima ao céu durante uma viagem de avião, me fez pensar que suas sutis mudanças cromáticas determinavam uma espécie de ritmo temporal e a composição, que variava de um azul profundo a um cinza nebuloso, me ecoava múltiplas lembranças. Querendo perpetuar a efemeridade daquelas pequenas sensações, decidi registrar a dinâmica de imagens, que funcionavam como metáfora da singularidade de cada instante vivido, meus pedaços de vida. O céu, talvez um dos temas mais recorrentes da história das imagens, muito bem representado por Stieglitz, aqui é registrado apenas por alguns minutos e é visto no horizonte, numa relação que ultrapassa a sua distância natural com relação ao homem. Lembrancinha demonstra o fluxo do tempo e cada fotograma é guardado como uma relíquia, para ser lembrada, ou para criar novas lembranças em quem as observa.