Exercício para cuidar do tempo
2015/2024
Ação performática na qual convido o público a construir máscaras de papel e refletir sobre o tempo em diferentes contextos, a partir do texto de Gaston Bachelard “A intuição do instante”.
A construção de máscaras de papel origina-se em proposições educativas ocorridas desde 2015 com o projeto LEVA – Laboratório Experimental de Vivências Artísticas. Produzidas por crianças e adultos, esses objetos se mostraram ao longo do tempo importantes dispositivos performáticos.
No período da quarentena imposta pela Covid-19 iniciei a produção dessas máscaras de maneira solitária. No processo de construção dos objetos passei a refletir sobre o quanto aquela experiência falava do tempo que se esgarçava para alguns e se acelerava para outros. Aqueles instantes dedicados ao fazer manual de um artefato simples, mas poderoso do ponto de vista simbólico, poderia ser uma es- tratágia para poetizar o tempo que me restava.
As máscaras enquanto recursos poéticos são sistemas de personas que nos impulsionam a nos transformar em outros, a criar ficções, fantasiando novas realidades e novas percepções de tempo. Produzidas em papel podem demonstrar as fragilidades e o dinamismo desse do objeto que transforma identidades.
2015/2024
Ação performática na qual convido o público a construir máscaras de papel e refletir sobre o tempo em diferentes contextos, a partir do texto de Gaston Bachelard “A intuição do instante”.
A construção de máscaras de papel origina-se em proposições educativas ocorridas desde 2015 com o projeto LEVA – Laboratório Experimental de Vivências Artísticas. Produzidas por crianças e adultos, esses objetos se mostraram ao longo do tempo importantes dispositivos performáticos.
No período da quarentena imposta pela Covid-19 iniciei a produção dessas máscaras de maneira solitária. No processo de construção dos objetos passei a refletir sobre o quanto aquela experiência falava do tempo que se esgarçava para alguns e se acelerava para outros. Aqueles instantes dedicados ao fazer manual de um artefato simples, mas poderoso do ponto de vista simbólico, poderia ser uma es- tratágia para poetizar o tempo que me restava.
As máscaras enquanto recursos poéticos são sistemas de personas que nos impulsionam a nos transformar em outros, a criar ficções, fantasiando novas realidades e novas percepções de tempo. Produzidas em papel podem demonstrar as fragilidades e o dinamismo desse do objeto que transforma identidades.