Anima, 2010
Instalação com 31 fotografias
140 cm x 250 cm
Um álbum de formatura de um colégio feminino de 1942, contendo uma série de fotografias de jovens meninas estudantes é encontrado nas prateleiras empoeiradas de um sebo. A vontade de refazer suas histórias, imaginar seus sonhos me levou a pesquisar as alunas. A descoberta de que a grande maioria já estava morta, ou na fase dos 90 anos fez com que eu me question- asse sobre o significado daquelas imagens. Será que elas já não tinham mais importância para ninguém? Havia ali o rompimento com a vida, o anúncio da ausência e a iminência da morte. Sentia que as fotos estavam deixando de cumprir seu papel primordial ao serem desprezadas: o de eternizar o efêmero. Resolví então refotografar todo o álbum, buscando novos sentidos para as imagens. As imagens foram feitas no lusco-fusco de um fim de tarde de verão.
“Ao refotografar 31 dos 111 retratos, Gina apaga-os num profundo e silencioso negro. A silhueta mergulhada na escuridão de cada retrato é quase imperceptível. Só os vemos se chegarmos mais próximos deles, ao acostumar a visão sobre o vazio negro de cada retrato...” (Mariano Klautau, curador do Diário Contemporâneo de Fotografia de Belém - PA).
Instalação com 31 fotografias
140 cm x 250 cm
Um álbum de formatura de um colégio feminino de 1942, contendo uma série de fotografias de jovens meninas estudantes é encontrado nas prateleiras empoeiradas de um sebo. A vontade de refazer suas histórias, imaginar seus sonhos me levou a pesquisar as alunas. A descoberta de que a grande maioria já estava morta, ou na fase dos 90 anos fez com que eu me question- asse sobre o significado daquelas imagens. Será que elas já não tinham mais importância para ninguém? Havia ali o rompimento com a vida, o anúncio da ausência e a iminência da morte. Sentia que as fotos estavam deixando de cumprir seu papel primordial ao serem desprezadas: o de eternizar o efêmero. Resolví então refotografar todo o álbum, buscando novos sentidos para as imagens. As imagens foram feitas no lusco-fusco de um fim de tarde de verão.
“Ao refotografar 31 dos 111 retratos, Gina apaga-os num profundo e silencioso negro. A silhueta mergulhada na escuridão de cada retrato é quase imperceptível. Só os vemos se chegarmos mais próximos deles, ao acostumar a visão sobre o vazio negro de cada retrato...” (Mariano Klautau, curador do Diário Contemporâneo de Fotografia de Belém - PA).