Álbum de Formatura – Ano Zero,2017
20 desenhos de lápis s/ papel
42 cm x 29 cm cada
O trabalho consiste em desenhos nos quais jovens aprendizes de um programa de arte e cultura localizado na periferia de São Paulo são retratados a partir da sobreposição de seus rostos, que se encontram com um buraco em seu interior.
Em 2016, seguindo os movimentos ocorridos por todo Brasil, as ocupações estudantis chegaram ao equipamento cultural em que atuava como educadora. Me deparei com crianças e adolescentes lutando com total legitimidade pela melhoria e preservação de sua escola e que por consequência disso foram presos, perseguidos e marcados pelo Estado.
Os rostos, que muitas vezes estamparam propagandas eleitorais, tornaram-se assustados, cansados e disformes.
O que evocam esses rostos frágeis em luta? Quais definições atravessam o rosto periférico?
Para Deleuze e Guattari, há uma máquina abstrada de produzir rostos, a máquina de rostidade. Essa máquina constrói significados e subjetivações através de um muro branco-buraco negro presente em todos os rostos. A máquina de rostidade cria o rosto como produção social, estabelece parâmetros, define os sujeitos e demarca seus limites de ação e reação.
20 desenhos de lápis s/ papel
42 cm x 29 cm cada
O trabalho consiste em desenhos nos quais jovens aprendizes de um programa de arte e cultura localizado na periferia de São Paulo são retratados a partir da sobreposição de seus rostos, que se encontram com um buraco em seu interior.
Em 2016, seguindo os movimentos ocorridos por todo Brasil, as ocupações estudantis chegaram ao equipamento cultural em que atuava como educadora. Me deparei com crianças e adolescentes lutando com total legitimidade pela melhoria e preservação de sua escola e que por consequência disso foram presos, perseguidos e marcados pelo Estado.
Os rostos, que muitas vezes estamparam propagandas eleitorais, tornaram-se assustados, cansados e disformes.
O que evocam esses rostos frágeis em luta? Quais definições atravessam o rosto periférico?
Para Deleuze e Guattari, há uma máquina abstrada de produzir rostos, a máquina de rostidade. Essa máquina constrói significados e subjetivações através de um muro branco-buraco negro presente em todos os rostos. A máquina de rostidade cria o rosto como produção social, estabelece parâmetros, define os sujeitos e demarca seus limites de ação e reação.